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O que você faria? - 2° Dia MDA

22/06/2025

Clube
Interact Club de Santiago-Terra dos Poetas

Endereço
Santiago
RS
Brasil

Clube Patrocinador
Rotary Club de Santiago Terra Dos Poetas

Objetivos

 

  • Refletir sobre o papel de cada jovem dentro da família rotária na identificação e enfrentamento do assédio.

  • Ampliar o conhecimento sobre os canais de denúncia e as leis de proteção às vítimas.

  • Promover um espaço seguro de escuta, empatia e responsabilidade.

 



Metas

 

  • Engajar pelo menos 20 membros do clube em uma atividade de conscientização e reflexão.

  • Estimular o desenvolvimento de ações concretas de apoio a vítimas de violência e assédio.

  • Difundir informações confiáveis sobre prevenção, acolhimento e denúncia.

  • Criar um mural coletivo com compromissos assumidos pelos participantes.

 



Razão do Projeto

A campanha Alerta Vermelho surgiu da necessidade de enfrentar, de forma direta e educativa, casos de assédio e violência dentro da própria estrutura rotária, reforçando que esses comportamentos devem ser combatidos em qualquer espaço. O projeto buscou fortalecer o compromisso do clube com um ambiente seguro, respeitoso e acolhedor, por meio da conscientização e do diálogo entre seus membros.



Beneficiários

Jovens do Interact Club Santiago Terra dos Poetas, entre 14 e 18 anos, impactados diretamente pela campanha e capacitados a atuar como multiplicadores de informação e cuidado dentro da família rotária.



Resumo do Projeto

A dinâmica “O que você faria?” foi realizada no dia 10 de maio na sede do Interact Club Santiago Terra dos Poetas, com o intuito de fomentar a empatia, o diálogo e a conscientização a respeito da violência doméstica. A atividade consistiu em discussões guiadas com base em situações fictícias que simulavam possíveis contextos de violência, levando os participantes a refletirem sobre seus próprios papéis na prevenção e combate a essa realidade.



Resultados

A participação foi expressiva e envolvente. Todos os jovens conseguiram propor ações conscientes, refletindo maior preparo para agir de forma solidária e responsável. O mural final consolidou o aprendizado coletivo, servindo também como material de referência para futuras campanhas.



Descrição

A dinâmica iniciou com a divisão dos participantes em pequenos grupos de 3 a 5 pessoas. Cada grupo recebeu um cartão com uma situação simulada envolvendo sinais de violência ou assédio, como por exemplo: “Sua colega do clube começou a se isolar e apresentar mudanças de comportamento”. Durante 5 a 10 minutos, os grupos discutiram a pergunta: “O que você faria nessa situação?”. Após as apresentações das conclusões, o facilitador complementou com orientações práticas sobre como agir, com base na Lei Maria da Penha, disque 180, sinal vermelho e as diretrizes da campanha Alerta Vermelho. No encerramento, cada jovem escreveu uma ação concreta que poderia adotar para apoiar alguém em situação de violência, compondo um mural coletivo com esses compromissos.



Desafios

O maior desafio foi lidar com a delicadeza do tema, que, por envolver situações íntimas e sensíveis, gerou certo constrangimento e resistência para exposições em grupo. Apesar do ambiente respeitoso, foi perceptível a dificuldade de abordar o assunto com naturalidade e profundidade, especialmente entre os mais jovens.



Metas Alcançadas

Embora todas as metas previstas tenham sido tecnicamente concluídas, elas não foram atingidas com pleno sucesso devido à natureza delicada do tema, que dificultou a abertura dos participantes. Para futuras edições, recomenda-se a adoção de métodos que preservem a privacidade dos membros, como dinâmicas anônimas, rodas de escuta com mediação individual ou caixas de sugestões e relatos, possibilitando uma abordagem mais cuidadosa e respeitosa do assunto.



Impactos

A ação contribuiu diretamente para o fortalecimento da campanha Alerta Vermelho dentro do clube, promovendo um ambiente mais seguro, empático e comprometido com a ética rotária. Os participantes passaram a compreender melhor seu papel na prevenção do assédio e no acolhimento das vítimas, dentro e fora do movimento.



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