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Florescer

15/09/2018

Clube
Interact Club de Três Lagoas

Endereço
Três Lagoas
MS
Brasil

Clube Patrocinador
Rotary Club de Três Lagoas e Rotary Club Cidade das Águas

Orçamento Necessário
R$ 5,00

Objetivos
  • Dialogar sobre o preconceito, visando quão prejudicial pode ser sua prática para quem a sofre;
  • Conscientizar as crianças, pré-adolescentes e adolescentes a respeito de doenças provocadas pelo bullying, cyberbullying e preconceito (racial, religioso, linguístico, etc), dando ênfase a depressão;
  • Permitir a interação das crianças para com o tema, de forma que as mesmas compartilhassem experiências que marcaram-nas (positiva ou negativamente);
  • Interação dos associados com diferentes realidades;
  • Estimular a empatia nos jovens.


Metas
  • Apresentar a temática para as crianças, explicando como o preconceito é prejudicial;
  • Mudança no comportamento das crianças durante e após a execução do projeto.


Beneficiários

Os beneficiários diretos são os alunos, que recebem instruções sobre o preconceito e ganham a oportunidade de desabafar sobre algo que as machucou ou ainda machuca.  os indiretos são os voluntários que receberam o carinho dos alunos e puderam aprender e emocionar-se com a fala dos participantes do projeto. Além deles, outros beneficiáios são os componentes do círculo social dos participantes, que poderão ser tratados de uma maneira diferente (caso sofresse o preconceito por algum participante do projeto) após a conscientização. 



Descrição

Importância
Na contemporaneidade, onde existe um vasto leque de diferenças, não é incomum comparar-nos com milhares de casos de preconceito, uma vez que não nos encontramos preparados para lidar com divergências. Isso deve-se a falta de diálogo sobre o assunto, especialmente com crianças, pré-adolescentes, adolescentes e jovens, pois é nessa fase que criamos a criticidade e obtemos os valores que nos formam enquanto cidadãos. Sendo assim, o projeto é de suma importância para a manutenção do bom convívio social, pois visa à conscientização acerca do preconceito, para que, através deste debate, possamos propiciar aos infantos conhecimentos sobre o tema.

Desenvolvimento
No dia 13 de agosto, 13 interactianos compareceram à Escola Municipal Elson Lot Rigo para a execução do projeto “Florescer”, o qual objetivava a conscientização acerca do preconceito. Inicialmente, os associados interagiram rapidamente com os alunos do 4° ano (sala escolhida para as dinâmicas devido à faixa etária das crianças que a compunham), misturando-se a eles em uma grande roda. Após as devidas explicações, iniciou-se a primeira dinâmica, a qual consistia no passe de um beijo no rosto para a pessoa que estivesse ao seu lado direito. Logo no começo encontramos um grande desafio, pois um dos alunos se recusou a dar um beijo na bochecha da colega negra, que envergonhada por estar chorando quis se retirar do local. Diante da situação, uma das associadas presentes iniciou seu discurso, questionando a ação do garoto e o motivo da mesma, alegando que seu posicionamento magoou sua colega de sala (que estava chorando). Momentos depois prosseguiu-se a dinâmica, sem demais problemas. Com o fim da experiência do beijo, iniciou-se a segunda dinâmica. Basicamente, a atividade consistia no lance de um rolo de barbante para alguém a sua frete/diagonal, aonde a detentora do cordão iria se apresentar, dizendo nome, idade e onde estudava. Após todos realizarem a apresentação, discutiu-se sobre a grande teia formada pelo barbante, mostrando como havíamos necessitado de cada um ali presente para que os demais tivessem a oportunidade de se apresentar, frisando a importância do respeito enquanto o colega se apresentava para o bom desempenho da dinâmica. Em seguida, alguns interactianos se disponibilizaram a contar casos sofridos de preconceito/bullying com os demais participantes, o que estimulou os alunos a desabafarem sobre acontecimentos semelhantes que os entristeceram. Algumas histórias emocionaram a todos, e utilizamos o fato como gatilho para enaltecer ainda mais os problemas que a prática de tais violências causam em quem é atingido. Depois, iniciou-se a terceira atividade. Dividimos a sala em dois grandes paredões, colocando os alunos frente aos outros do lado oposto. Houve a entrega de alguns pedaços de barbante para cada um. Após todos se posicionarem, explicamos como funcionaria a dinâmica. Resumidamente, seriam feitas algumas perguntas aos alunos, como por exemplo, “quem é o (a) mais bonito (a) da turma?”, “quem aparente não poder comprar um brinquedo”, “com quem você não brincaria?”, e os mesmos entregariam o barbante para o aluno que eles achassem mais adequado para a resposta. O intuito era observar se eles associavam as características (legal, pobre, chato, bonito) a padrões impostas pela sociedade. No final da atividade constatou-se que apenas uma mínima parcela ligou esses aspetos a estereótipos, sendo, infelizmente, uma parcela das respostas negativas direcionada aos discentes negros. Em seguida desenrolou-se uma nova conversa sobre as respostas e como quem recebeu os pedaços de barbante se sentiram. Por fim, foi realizada a quarta e última atividade, a qual tinha por objetivo notar se os alunos tinham compreendido a ideia central do projeto. Dessa forma, foram utilizadas duas bonecas, uma branca e uma negra, para servirem como respostas de questões como “qual é a boneca boa?” “qual é a boneca bonita” “qual das bonecas parece ser boazinha?”. Felizmente, a maioria das questões foi respondida de maneira imparcial e, quando questionamos as crianças sobre suas respostas, elas afirmaram que não poderiam basear-se na cor de pele da boneca para respondê-las.  Com isso, finalizamos as dinâmicas parabenizando os alunos por seu bom desempenho e agradecendo pela experiência, sendo solicitado por eles que voltássemos novamente em outra ocasião para interagirmos com eles. Ainda, algumas crianças mostraram o afeto pelos associados cobrindo-os de abraços e beijos, além de alguns, especialmente a aluna negra, agradecerem particularmente pela oportunidade de desabafo e visibilidade. Assim, após o registro da atividade, através de uma foto coletiva entre interactianos, discentes e docentes da sala, encerrou-se o projeto.

Desenvolvimento

No dia 13 de agosto, 13 interactianos compareceram à Escola Municipal Elson Lot Rigo para a execução do projeto “Florescer”, o qual objetivava a conscientização acerca do preconceito. Inicialmente, os associados interagiram rapidamente com os alunos do 4° ano (sala escolhida para as dinâmicas devido à faixa etária das crianças que a compunham), misturando-se a eles em uma grande roda. Após as devidas explicações, iniciou-se a primeira dinâmica, a qual consistia no passe de um beijo no rosto para a pessoa que estivesse ao seu lado direito. Logo no começo encontramos um grande desafio, pois um dos alunos se recusou a dar um beijo na bochecha da colega negra, que envergonhada por estar chorando quis se retirar do local. Diante da situação, uma das associadas presentes iniciou seu discurso, questionando a ação do garoto e o motivo da mesma, alegando que seu posicionamento magoou sua colega de sala (que estava chorando). Momentos depois prosseguiu-se a dinâmica, sem demais problemas.

Com o fim da experiência do beijo, iniciou-se a segunda dinâmica. Basicamente, a atividade consistia no lance de um rolo de barbante para alguém a sua frete/diagonal, aonde a detentora do cordão iria se apresentar, dizendo nome, idade e onde estudava. Após todos realizarem a apresentação, discutiu-se sobre a grande teia formada pelo barbante, mostrando como havíamos necessitado de cada um ali presente para que os demais tivessem a oportunidade de se apresentar, frisando a importância do respeito enquanto o colega se apresentava para o bom desempenho da dinâmica. Em seguida, alguns interactianos se disponibilizaram a contar casos sofridos de preconceito/bullying com os demais participantes, o que estimulou os alunos a desabafarem sobre acontecimentos semelhantes que os entristeceram. Algumas histórias emocionaram a todos, e utilizamos o fato como gatilho para enaltecer ainda mais os problemas que a prática de tais violências causam em quem é atingido.

Depois, iniciou-se a terceira atividade. Dividimos a sala em dois grandes paredões, colocando os alunos frente aos outros do lado oposto. Houve a entrega de alguns pedaços de barbante para cada um. Após todos se posicionarem, explicamos como funcionaria a dinâmica. Resumidamente, seriam feitas algumas perguntas aos alunos, como por exemplo, “quem é o (a) mais bonito (a) da turma?”, “quem aparente não poder comprar um brinquedo”, “com quem você não brincaria?”, e os mesmos entregariam o barbante para o aluno que eles achassem mais adequado para a resposta. O intuito era observar se eles associavam as características (legal, pobre, chato, bonito) a padrões impostas pela sociedade. No final da atividade constatou-se que apenas uma mínima parcela ligou esses aspetos a estereótipos, sendo, infelizmente, uma parcela das respostas negativas direcionada aos discentes negros. Em seguida desenrolou-se uma nova conversa sobre as respostas e como quem recebeu os pedaços de barbante se sentiram.

Por fim, foi realizada a quarta e última atividade, a qual tinha por objetivo notar se os alunos tinham compreendido a ideia central do projeto. Dessa forma, foram utilizadas duas bonecas, uma branca e uma negra, para servirem como respostas de questões como “qual é a boneca boa?” “qual é a boneca bonita” “qual das bonecas parece ser boazinha?”. Felizmente, a maioria das questões foi respondida de maneira imparcial e, quando questionamos as crianças sobre suas respostas, elas afirmaram que não poderiam basear-se na cor de pele da boneca para respondê-las. 

Com isso, finalizamos as dinâmicas parabenizando os alunos por seu bom desempenho e agradecendo pela experiência, sendo solicitado por eles que voltássemos novamente em outra ocasião para interagirmos com eles. Ainda, algumas crianças mostraram o afeto pelos associados cobrindo-os de abraços e beijos, além de alguns, especialmente a aluna negra, agradecerem particularmente pela oportunidade de desabafo e visibilidade. Assim, após o registro da atividade, através de uma foto coletiva entre interactianos, discentes e docentes da sala, encerrou-se o projeto.



Metas Alcançadas

Todas as metas foram alcançadas.



Impactos

As crianças reveem seu comportamento com os demais colegas, percebendo a necessidade da mudança, o que pode interferir diretamente na vida de quem sofria ou praticava o preconceito.



Outros Projetos