some image

Inclusão: não só um projeto, mas a construção da realidade

18/04/2019

Clube
Interact Club de Três Pontas Sul

Endereço
Três Pontas
MG
Brasil

Clube Patrocinador
Rotary e Interact Club de Três Pontas Sul

Orçamento Necessário
R$ 78,00

Objetivos

Visto que pessoas portadoras de deficiências, sejam  elas  físicas ou intelectuais, acabam sendo marginalizadas e invizibilizadas perante a comunidade, e por consequência disso perdem oportunidade de vivenciar experiências essencias para o desenvolvimento pessoal e para a fase de socialização, o projeto objetiva fornecer a oportunidade de vivenciar essas experiências citadas, levar as crianças e os jovens da APAE a concluirem que assim como as outras pessoas, eles podem fazer parte do todo e vizibilizar e incluir sem segregar essas pessoas.



Metas

Pode- se dizer que a principal meta do projeto foi incluir sem segregar. 



Beneficiários

Apesar do projeto ter sido realizado objetivando beneficiar as crianças e jovens da APAE e  outros grupos de minorias, como os deficientes visuais, os associados do Interact Club de Três Pontas tiveram uma grande evolução pessoal durante a realização do projeto, pois puderam vivenciar experiências singulares, como ajudar cadeirantes a tomar seu primeiro banho de piscina e serem guiados por um deficiente visual. As crianças e jovens da APAE tiveram a oportunidade de socialização com os associados do clube e com isso puderam se sentir parte do todo e estabelecer laços afetivos com os integrantes do clube e os deficientes visuais foram representados por Bruno Máximo e visibilizados perante a sociedade.

 



Descrição

Importância
A inclusão de pessoas com necessidades especiais na comunidade é importante para o desenvolvimento socioemocional e psicológico das mesmas. O acesso as experiências fornecidas pelo projeto, promove não só o desenvolvimento pessoal, mas também acaba se tornando uma ferramenta social importante  para os relacionamentos interpessoais. Vale ressaltar que é de suma importância afirmar a existência dessas pessoas, dar visibilidade as mesmas e desenvolver a habilidade de autonomia nessas crianças e jovens da APAE, para que esses possam melhorar sua autoestima e serem cada vez mais independentes de terceiros.

Desenvolvimento
Socialmente, a inclusão representa um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam determinada sociedade. A família rotária tem um papel muito importante nesse processo de inclusão, portanto após analisarmos a configuração do nosso clube, percebemos que não estávamos realmente incluindo todos os grupos em nossos projetos e ações. Inicialmente, realizamos reuniões com nossos parceiros, são eles: representantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Fundamental Pequeno Príncipe (APAE) e Bruno Máximo. Discutimos sobre como poderíamos incluir sem segregar, a falta de visibilidade, possíveis projetos e o primordial: incluir um membro da APAE em nosso clube. Concluímos que o projeto "Inclusão: não só um projeto, mas a construção da realidade" seria realizado em etapas, que serão descritas ao longo do texto.  Na primeira etapa realizamos uma colônia de férias com os alunos da APAE de nossa cidade com o intuito de proporcionar para os mesmos experiências nunca antes vividas por eles. O cronograma da colônia de férias abrangeu rodas de conversas, cinema, expressão corporal, zumba, piquenique, bingo, teatro, yoga, hidroginástica, banho de piscina e sarau.  A APAE promoveu a alimentação e disponibilizou os espaços utilizados para a realização da colônia de férias, enquanto o Interact Club de Três Pontas organizou o cronograma coordenando as atividades. Durante todo o mês de janeiro, um grupo distinto de associados liderou as atividades propostas pelo cronograma. Para nossa felicidade, um aluno da instituição demonstrou interesse em participar do clube. Atualmente, Neander é associado do Interact Club de Três Pontas e apresenta um desempenho notório. Seguindo nossa parceria com a APAE, realizamos um evento na praça principal de nossa cidade sobre o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril). Durante o projeto divulgamos informações sobre o transtorno do neurodesenvolvimento, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecendo dúvidas da comunidade. Os alunos da APAE marcaram presença expondo os cartazes que haviam confeccionado. Além disso contamos com música ao vivo, rodas de conversa e também a divulgação da colônia de férias realizada no mês de janeiro. Posteriormente, trabalhamos com Bruno Máximo, deficiente visual de nossa cidade que luta por maior acessibilidade e inclusão dos deficientes visuais da comunidade trespontana. Realizamos o projeto "Sentindo da Pele", inspirado pela ação do distrito 4770. Adaptamos o projeto à nossa realidade e discutimos com o Bruno qual seria a melhor maneira de fazer os associados se colocarem no lugar do outro. Primeiro, tivemos um treinamento sobre como guiar um deficiente visual da forma correta, transmitindo segurança para o mesmo. Em seguida, um grupo de membros do Interact Club de Três Pontas foi vendado e guiado por Bruno Máximo em uma volta na praça central de nossa cidade. Os mesmos acharam que seriam guiados pelos seus companheiros que tinham aprendido como guiar um deficiente visual, mas foram pegos de surpresa ao retirar as vendas e perceber que estavam sendo guiados por um deficiente visual. Para finalizar, entramos em contato com a AADV (Associação Assistência aos Deficientes Visuais) de Poços de Caldas que confeccionou cartilhas em braile sobre a família rotária, as mesmas foram entregues na Biblioteca Pública Municipal, no CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de nossa cidade e como símbolo de agradecimento ao companheiro Bruno, deficiente visual que nos ajudou em nossos projetos de inclusão. O dinheiro para pagar as cartilhas foi disponibilizado pelo caixa do clube.

Desenvolvimento

Socialmente, a inclusão representa um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam determinada sociedade. A família rotária tem um papel muito importante nesse processo de inclusão, portanto após analisarmos a configuração do nosso clube, percebemos que não estávamos realmente incluindo todos os grupos em nossos projetos e ações.

Inicialmente, realizamos reuniões com nossos parceiros, são eles: representantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Fundamental Pequeno Príncipe (APAE) e Bruno Máximo. Discutimos sobre como poderíamos incluir sem segregar, a falta de visibilidade, possíveis projetos e o primordial: incluir um membro da APAE em nosso clube. Concluímos que o projeto "Inclusão: não só um projeto, mas a construção da realidade" seria realizado em etapas, que serão descritas ao longo do texto. 

Na primeira etapa realizamos uma colônia de férias com os alunos da APAE de nossa cidade com o intuito de proporcionar para os mesmos experiências nunca antes vividas por eles. O cronograma da colônia de férias abrangeu rodas de conversas, cinema, expressão corporal, zumba, piquenique, bingo, teatro, yoga, hidroginástica, banho de piscina e sarau. 

A APAE promoveu a alimentação e disponibilizou os espaços utilizados para a realização da colônia de férias, enquanto o Interact Club de Três Pontas organizou o cronograma coordenando as atividades. Durante todo o mês de janeiro, um grupo distinto de associados liderou as atividades propostas pelo cronograma. Para nossa felicidade, um aluno da instituição demonstrou interesse em participar do clube. Atualmente, Neander é associado do Interact Club de Três Pontas e apresenta um desempenho notório.

Seguindo nossa parceria com a APAE, realizamos um evento na praça principal de nossa cidade sobre o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril). Durante o projeto divulgamos informações sobre o transtorno do neurodesenvolvimento, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecendo dúvidas da comunidade. Os alunos da APAE marcaram presença expondo os cartazes que haviam confeccionado. Além disso contamos com música ao vivo, rodas de conversa e também a divulgação da colônia de férias realizada no mês de janeiro.

Posteriormente, trabalhamos com Bruno Máximo, deficiente visual de nossa cidade que luta por maior acessibilidade e inclusão dos deficientes visuais da comunidade trespontana. Realizamos o projeto "Sentindo da Pele", inspirado pela ação do distrito 4770. Adaptamos o projeto à nossa realidade e discutimos com o Bruno qual seria a melhor maneira de fazer os associados se colocarem no lugar do outro.

Primeiro, tivemos um treinamento sobre como guiar um deficiente visual da forma correta, transmitindo segurança para o mesmo. Em seguida, um grupo de membros do Interact Club de Três Pontas foi vendado e guiado por Bruno Máximo em uma volta na praça central de nossa cidade. Os mesmos acharam que seriam guiados pelos seus companheiros que tinham aprendido como guiar um deficiente visual, mas foram pegos de surpresa ao retirar as vendas e perceber que estavam sendo guiados por um deficiente visual.

Para finalizar, entramos em contato com a AADV (Associação Assistência aos Deficientes Visuais) de Poços de Caldas que confeccionou cartilhas em braile sobre a família rotária, as mesmas foram entregues na Biblioteca Pública Municipal, no CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de nossa cidade e como símbolo de agradecimento ao companheiro Bruno, deficiente visual que nos ajudou em nossos projetos de inclusão. O dinheiro para pagar as cartilhas foi disponibilizado pelo caixa do clube.



Metas Alcançadas

A principal meta do projeto foi incluir sem segregar.



Impactos

A comunidade trespontana foi impactada diretamente, presenciando a realidade das crianças e jovens da APAE e deficientes visuais e aprendendo o verdadeiro significado de empatia. A partir do momento que afirmamos a existência de minorias e mostramos a necessidade de incluí-las sem segregá-las estamos sendo Interact. Certamente as crianças e jovens da APAE nunca vão se esquecer do "pessoal do Interact" que propiciou a eles um mês de experiências nunca antes vividas. Criamos uma onda de bem e empatia que nunca será cessada.



Outros Projetos