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Agosto Lilás

06/09/2019

Clube
Interact Club de Três Lagoas

Endereço
Três Lagoas
MS
Brasil

Clube Patrocinador
Rotary Club Três Lagoas e Rotary Club Três Lagoas Cidade das Águas

Orçamento Necessário
R$ 80,00

Objetivos
  • Conscientizar e mobilizar a  população através de dados sobre o Agosto Lilás, mês destinado aprevenção da violência doméstica;
  • Alertar mulheres sobre os tipos de violência e como denunciá-las.


Metas
  • Obter a presença de 10 associados;
  • conseguir entrevistar no mínimo 20 pessoas.


Beneficiários

A ação desenvolvida pelo clube beneficia a comunidade feminina, em especial a presente em Três Lagoas. Por meio da conscientização, as mulheres podem recorrer aos seus direitos e encerrar uma dura realidade de violência, muitas vezes ocasiona pela falta de informações ou apoio. Talvez, se souberem que não estão sozinhas, mais mulheres denunciem tais atos repudiáveis e melhorem de vida.



Descrição

Importância
O Brasil hoje caminha para liderar o ranking da violência contra mulher, só neste início do ano 125 mulheres foram mortas ou feridas no país enquanto em 2017 foram registrados, em média, cinco crimes de feminicídio por mês no estado, em 2019, foram quatro casos em apenas cinco dias. O tema da violência contra a mulher é complexo e envolve questões culturais que perpassam não só os indivíduos, mas as instituições formadas por eles. Além disso, muitas mulheres se encontram em situações de violência psicológica e sexual em relacionamentos abusivos, mas pela falta de instrução não sabem identificar tais atos e permanecem vítimas de seus parceiros. Dado isso, é de extrema importância que o tema seja debatido,principalmente pelos jovens. Ainda, nosso clube é composto majoritariamente por mulheres, o que amplia ainda mais a importância e necessidade da ação. 

Desenvolvimento
O mês de agosto é considerado o mês da luta contra a violência doméstica, uma iniciativa MUITO importante, já que atualmente o Brasil caminha para liderar o ranking da violência contra mulher. Só no início do ano 125 mulheres foram mortas ou feridas no país enquanto em 2017 foram registrados, em média, cinco crimes de feminicídio por mês no estado. Em 2019 foram quatro casos em apenas cinco dias. O tema da violência contra a mulher é complexo e envolve questões culturais que perpassam não só os indivíduos, mas as instituições formadas por eles. Sendo assim, durante reunião ordinária, foi proposto que o clube realizasse alguma campanha em prol da luta contra a violência doméstica, atividade que também contribuía para a conscientização da população voltado a área de enfoque "Paz e Resolução de Conflitos". Ainda, o quadro associativo, bem como o conselho diretor do clube, é composto majoritariamente por mulheres, o que fomentou ainda mais o desejo de apoiar a causa. Posto isso, ficou acertado que o clube faria uma campanha, cujo objetivo seria coletar dados estatísticos sobre o conhecimento populacional acerca do tema e também conscientizar a população, em especial as mulheres, sobre os tipos de violência doméstica e como recorrer ajuda. Para alcançar o objetivo o clube traçou a meta de ter, no mínimo, 10 associados presentes na ação e entrevistar pelo menos 20 pessoas. A campanha ocorreu dia 24 de agosto do ano de 2019. Durante a ação, foi desenvolvida uma pesquisa com os cidadãos que estavam pelo centro da cidade, afim de que coletássemos dados que expusessem o quanto a população sabe sobre a violência contra a mulher.
Foram entrevistadas mais de 100 pessoas, que responderam quatro perguntas simples sobre o tema.
Segue a baixo as perguntas feitas aos cidadãos: 1- Você sabe número ligar caso haja violência doméstica com alguém ou você mesma? 2-em briga de marido e mulher você meteria a colher? 3-você sabia que a cada um minuto nove mulheres são vítimas de violência doméstica? 4- você sabia que violência doméstica não é só agressão física?   Ainda, foi realizada uma pesquisa através do Instagram, afim de saber se nossos seguidores iriam interferir caso vissem algum ato de violência doméstica.  Buscamos recursos através da tesouraria para a aquisição de cartazes (uma forma de fazer mobilização), e.v.a e lápis para a produção de uma lembrancinha – uma rosa lilás fixada na parte superior do lápis - que entregamos apenas para as mulheres. O investimento foi de R$ 80,00. As respostas do censo comum foram realmente muito impactantes: 1- Você sabe número ligar caso haja violência doméstica com alguém ou você mesma? SIM: 38,6% (39 pessoas)
NÃO: 61,4% (62 pessoas) 2-em briga de marido e mulher você meteria a colher? SIM: 59,4% (60 pessoas)
NÃO: 40,6% (41 pessoas) 3-você sabia que a cada um minuto nove mulheres são vítimas de violência doméstica? SIM: 83,1% (84 pessoas)
NÃO: 16,9% (17 pessoas) 4- você sabia que violência doméstica não é só agressão física? SIM: 85,1% (86 pessoas)
NÃO: 14,9% (15 pessoas)   Dentre as pessoas entrevistadas, muitas relataram já presenciarem situações de violência doméstica e não fazerem nada a respeito por não se tratar de alguém muito próximo. Ainda, muitas mulheres relataram que já sofreram algum tipo de abuso, principalmente o psicológico, chegando até a se emocionarem contanto brevemente suas histórias. Ademais, alguns homens e garotos entrevistados se posicionaram a favor da luta, alegando que nenhuma mulher deveria ser sujeitada a essas situações. Contudo, houveram pessoas que desmereceram a causa e responderam as perguntas com tons irônicos, evidenciando ainda mais aos associados a seriedade do assunto e como devemos orientar ainda mais pessoas sobre a importância desta causa. Além disso, foi realizada uma pesquisa através do Instagram, afim de saber se nossos seguidores iriam interferir caso vissem algum ato de violência doméstica. Novamente, mais de 100 pessoas responderam a enquete, com as seguintes respostas: SIM: 92,1% (93 pessoas)
NÃO: 7,9% (8 pessoas) Nossa ação foi muito impactante, uma vez que vários dos entrevistados mostraram grande admiração pelo clube. Isso porquê, de acordo com as palavras de uma entrevistada, “pessoas tão jovens disponibilizarem seu tempo em prol de uma causa tão nobre é inspirador e traz esperança para dias melhores num futuro próximo.” Estima-se que alcançamos cerca de 400 pessoas, sendo estas: entrevistados, acompanhantes dos entrevistados, seguidores do Instagram que responderam a enquete e os seguidores que interagiram com a publicação dos resultados do senso comum. A campanha foi muito esclarecedora, pois mostrou a postura da população acerca do tema. Felizmente, muitas pessoas estão informadas, mas ainda podemos fazer muito mais! Juntos, podemos conectar o mundo.

Desenvolvimento

O mês de agosto é considerado o mês da luta contra a violência doméstica, uma iniciativa MUITO importante, já que atualmente o Brasil caminha para liderar o ranking da violência contra mulher. Só no início do ano 125 mulheres foram mortas ou feridas no país enquanto em 2017 foram registrados, em média, cinco crimes de feminicídio por mês no estado. Em 2019 foram quatro casos em apenas cinco dias. O tema da violência contra a mulher é complexo e envolve questões culturais que perpassam não só os indivíduos, mas as instituições formadas por eles.

Sendo assim, durante reunião ordinária, foi proposto que o clube realizasse alguma campanha em prol da luta contra a violência doméstica, atividade que também contribuía para a conscientização da população voltado a área de enfoque "Paz e Resolução de Conflitos". Ainda, o quadro associativo, bem como o conselho diretor do clube, é composto majoritariamente por mulheres, o que fomentou ainda mais o desejo de apoiar a causa. Posto isso, ficou acertado que o clube faria uma campanha, cujo objetivo seria coletar dados estatísticos sobre o conhecimento populacional acerca do tema e também conscientizar a população, em especial as mulheres, sobre os tipos de violência doméstica e como recorrer ajuda. Para alcançar o objetivo o clube traçou a meta de ter, no mínimo, 10 associados presentes na ação e entrevistar pelo menos 20 pessoas.

A campanha ocorreu dia 24 de agosto do ano de 2019. Durante a ação, foi desenvolvida uma pesquisa com os cidadãos que estavam pelo centro da cidade, afim de que coletássemos dados que expusessem o quanto a população sabe sobre a violência contra a mulher.
Foram entrevistadas mais de 100 pessoas, que responderam quatro perguntas simples sobre o tema.


Segue a baixo as perguntas feitas aos cidadãos:

1- Você sabe número ligar caso haja violência doméstica com alguém ou você mesma?

2-em briga de marido e mulher você meteria a colher?

3-você sabia que a cada um minuto nove mulheres são vítimas de violência doméstica?

4- você sabia que violência doméstica não é só agressão física?

 

Ainda, foi realizada uma pesquisa através do Instagram, afim de saber se nossos seguidores iriam interferir caso vissem algum ato de violência doméstica. 

Buscamos recursos através da tesouraria para a aquisição de cartazes (uma forma de fazer mobilização), e.v.a e lápis para a produção de uma lembrancinha – uma rosa lilás fixada na parte superior do lápis - que entregamos apenas para as mulheres. O investimento foi de R$ 80,00.

As respostas do censo comum foram realmente muito impactantes:

1- Você sabe número ligar caso haja violência doméstica com alguém ou você mesma?

SIM: 38,6% (39 pessoas)
NÃO: 61,4% (62 pessoas)

2-em briga de marido e mulher você meteria a colher?

SIM: 59,4% (60 pessoas)
NÃO: 40,6% (41 pessoas)

3-você sabia que a cada um minuto nove mulheres são vítimas de violência doméstica?

SIM: 83,1% (84 pessoas)
NÃO: 16,9% (17 pessoas)

4- você sabia que violência doméstica não é só agressão física?

SIM: 85,1% (86 pessoas)
NÃO: 14,9% (15 pessoas)

 

Dentre as pessoas entrevistadas, muitas relataram já presenciarem situações de violência doméstica e não fazerem nada a respeito por não se tratar de alguém muito próximo. Ainda, muitas mulheres relataram que já sofreram algum tipo de abuso, principalmente o psicológico, chegando até a se emocionarem contanto brevemente suas histórias. Ademais, alguns homens e garotos entrevistados se posicionaram a favor da luta, alegando que nenhuma mulher deveria ser sujeitada a essas situações. Contudo, houveram pessoas que desmereceram a causa e responderam as perguntas com tons irônicos, evidenciando ainda mais aos associados a seriedade do assunto e como devemos orientar ainda mais pessoas sobre a importância desta causa.

Além disso, foi realizada uma pesquisa através do Instagram, afim de saber se nossos seguidores iriam interferir caso vissem algum ato de violência doméstica. Novamente, mais de 100 pessoas responderam a enquete, com as seguintes respostas:

SIM: 92,1% (93 pessoas)
NÃO: 7,9% (8 pessoas)

Nossa ação foi muito impactante, uma vez que vários dos entrevistados mostraram grande admiração pelo clube. Isso porquê, de acordo com as palavras de uma entrevistada, “pessoas tão jovens disponibilizarem seu tempo em prol de uma causa tão nobre é inspirador e traz esperança para dias melhores num futuro próximo.” Estima-se que alcançamos cerca de 400 pessoas, sendo estas: entrevistados, acompanhantes dos entrevistados, seguidores do Instagram que responderam a enquete e os seguidores que interagiram com a publicação dos resultados do senso comum.

A campanha foi muito esclarecedora, pois mostrou a postura da população acerca do tema. Felizmente, muitas pessoas estão informadas, mas ainda podemos fazer muito mais! Juntos, podemos conectar o mundo.



Metas Alcançadas

Todas as metas foram alcançadas. 



Impactos

Nossa ação foi muito impactante, uma vez que vários dos entrevistados mostraram grande admiração pelo clube. Isso porquê, de acordo com as palavras de uma entrevistada, “pessoas tão jovens disponibilizarem seu tempo em prol de uma causa tão nobre é inspirador e traz esperança para dias melhores num futuro próximo.” Estima-se que alcançamos cerca de 400 pessoas, sendo estas: entrevistados, acompanhantes dos entrevistados, seguidores do Instagram que responderam a enquete e os seguidores que interagiram com a publicação dos resultados do senso comum.

Ainda, com nossa ação, a curto prazo pudemos coletar dados e informar cerca de 400 pessoas sobre o tema. Mas, a longo prazo, podemos reverter o quadro atual da violência contra a mulher, uma vez que progredimos para uma sociedade bem informada e munida de seus direitos.



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