Interact Club de Ipatinga Daniella Botelho
Endereço
Ipatinga
MG
Brasil
Clube Patrocinador
Rotary Club de Ipatinga Ribeirão Ipanema
Orçamento Necessário
R$ 270,00
Objetivos
Como devido à pandemia os asilos não estão podendo receber visitas, pensamos em fazer algo que fosse alegrar um pouco o dia dos idosos e fazê-los se sentirem amados. Foi identificada também a necessidade de alguns produtos de limpeza e higiene pessoal, sendo assim, buscamos supri-la. Além disso, o psicólogo do asilo nos pediu para fazer a decoração para o Dia do Idoso, uma vez que a pessoa que normalmente faz está afastada por ser grupo de risco e ele não tinha tempo, então nos comprometemos em confeccionar tudo e levar até o local.
Metas
- Escrever vinte e oito correspondências;
- Nos informar sobre algumas características de cada idoso;
- Oito associados doarem R$15,00 cada para fazermos as compras;
- Confeccionar flores de papel seda e papel cartão e fazer um cartaz;
- Comprar cinco litros de água sanitária, desinfetante e amaciante; três quilos de banana, maçã e laranja; doze litros de leite; vinte e oito prestobarbas e quinze cortadores de unha.
Beneficiários
Os idosos são os beneficiários diretos por terem recebido as cartas, indiretos pelo fato de o asilo ter recebido doações, que acabam sendo direcionadas aos idosos ou são para garantir um ambiente mais limpo para eles. O psicólogo é outro beneficiado pelo projeto pois, ao não ter tempo para decorar o local, fizemos isso por ele. Os associados que escreveram as cartas são beneficiários indiretos porque se sentiram conectados aos idosos mesmo sem os conhecer direito/pessoalmente, e os demais que de alguma forma contribuíram para que o projeto acontecesse se favoreceram também porque não tem coisa melhor que saber que você fez alguém feliz.
Descrição
Importância
O Lar Divina Providência tem uma arquitetura que de certa forma isola os idosos do resto da cidade, basicamente eles quase não vêem a rua. Para piorar, estamos de quarentena há sete meses e, por serem grupo de risco, os idosos não recebem visitas de seus familiares, o que os deixa ainda mais tristes e se sentindo sozinhos. Sendo assim, esse projeto é importante pois além das doações, que beneficiam direta e indiretamente os idosos, as cartinhas e a decoração com tema de primavera fizeram com que, apesar das circunstâncias, eles tivessem um dia especial e nós pudéssemos lhes mostrar que são importantes e não foram esquecidos.
Desenvolvimento
No dia dois de setembro, a presidente Letícia Vidal verificou as datas comemorativas do mês de outubro na intenção de levar para o clube a ideia de algum projeto que envolvesse uma delas. Ao observar que logo no dia primeiro seria comemorado o Dia Nacional do Idoso, viu a possibilidade de desenvolvermos um projeto com eles, uma vez que sabia da realidade triste dos asilos da cidade devido ao isolamento social.
No dia dois de agosto, a presidente havia solicitado aos associados que respondessem um formulário informando seus interesses, qualidades e defeitos. A partir das informações coletadas, ela convidou os companheiros Leandro Faria, Rune Katsuura, Elisa Magalhães e Kamylli Dias para comporem uma comissão que ficaria responsável por planejar o projeto, caso acatassem a ideia.
Foi criado um grupo no Whatsapp , a princípio com o nome “Projeto dos idosos”, uma vez que o projeto ainda não tinha um nome escolhido. A presidente explicou sua ideia e pediu para os associados citados anteriormente fazerem um brainstorming. A primeira sugestão de Rune foi fazer uma cestinha com doces e cartinhas e mandar para cada idoso, devidamente higienizadas. Leandro gostou da ideia e propôs ainda que questionassem à administração do asilo sobre a necessidade de algum suprimento e Elisa falou sobre incluir batons para as idosas.
Após esse primeiro momento, Rune ficou encarregada de contatar alguns asilos da cidade para então decidirem com qual instituição trabalharíamos. Por já termos feito uma visita na gestão 2018-19, escolheram o Lar Divina Providência. O psicólogo do asilo, Bruno, foi quem conversou com Rune e falou da necessidade que eles tinham de água sanitária, desinfetante, amaciante, frutas, leite, prestobarbas e cortadores de unha. Ficou decidido, então, que seriam feitas cartas personalizadas e uma doação de alimentos e produtos de limpeza. Ao saber que queríamos escrever para os idosos, Bruno ficou muito empolgado e fez uma planilha falando um pouco sobre cada idoso, com direito a apelidos carinhosos, humores, gostos e personalidades.
Na reunião do dia quinze de setembro, o projeto foi apresentado ao clube pela presidente, pois os companheiros que o estavam organizando não puderam comparecer naquele dia, e teve aprovação de todos. Por não estarmos recolhendo o valor normal das mensalidades e não termos feito algum projeto de finanças ainda, foi sugerido que os associados que quisessem e pudessem doassem quinze reais para ser feita a compra, que ficaria em torno de duzentos reais, pelos nossos cálculos. O restante do dinheiro sairia do caixa.
Ao longo desse tempo, a companheira Elisa saiu do clube e Kamylli informou que não poderia ajudar no planejamento do projeto devido à carga horária de seu atual trabalho, mas escreveria quantas cartinhas fossem necessárias. Para dividir a escrita das cartas, Rune perguntou no grupo do clube quem gostaria de participar do projeto, e onze pessoas se prontificaram, contando com dois interactianos que já estavam na comissão e um convidado, Guilherme Prado. Foi criado outro grupo com essas pessoas e Rune perguntou quem gostaria de escrever e quem queria doar o dinheiro. Como são 28 idosos no asilo, ficaram 6 cartas para Anne Bicalho, 6 para Kamylli Dias, 6 para Rune, 4 para Leandro Faria e 6 para Ricardo Akira, pai da Rune, que quis ajudar no projeto. As pessoas que doaram os quinze reais foram Marina Magalhães, Anne Bicalho, Sofia Sathler, Guilherme Prado, Letícia Vidal, Luiza Freitas e Lorena Silveira.
No início da semana do dia vinte e um, decidimos no grupo do projeto que seria mais em conta comprar os itens no atacado e as frutas seriam banana, laranja e maçã. Definimos também quem iria ao supermercado, as quantidades de cada produto e fizemos uma lista de compras. No final dessa mesma semana, Bruno mandou mensagem para Rune explicando que a moça que anualmente confecciona a decoração para o Dia do Idoso, em decorrência da COVID 19, está afastada por ser grupo de risco. Dado essa situação, ele perguntou se seria pedir demais que fizéssemos, já que devido ao número reduzido de funcionários, ele está mais ocupado que nunca e mesmo assim não queria que o dia passasse em branco. Assim, Rune se dispôs a fazer um cartaz e combinou com Letícia de fazerem flores de papel cartão e seda.
Na terça feira, vinte e nove, Letícia e Rune se encontraram no Mart Minas às quatorze horas e gastaram R$174,00. O filho do rotariano conselheiro Israel Charlys, Victor Brasileiro, as buscou e levou ao centro, onde comprariam as frutas no Bretas e os cortadores de unha na Casa do Cabeleireiro. A maçã que tinha não era a Fuji, então elas compraram dois mamões formoso no lugar. Foram R$32,13 das frutas e R$55,00 dos cortadores. Depois os três levaram as compras ao asilo e conversaram um pouco com o psicólogo, o qual falou da questão do isolamento dos idosos e como está sendo difícil para eles. Letícia disse que no dia seguinte levariam a decoração e Bruno agradeceu imensamente pelo que estavam fazendo.
Na quarta feira, Letícia foi à casa de Rune, onde fizeram primeiro as flores de papel seda que aprenderam no Youtube. Foram feitas cinco e, por acharem pouco, resolveram comprar mais material e fazer dessa vez com papel cartão. Para isso, foram à papelaria que fica perto de onde estavam e escolheram lindas cores que contrastam com as do papel seda. Retornaram para casa e depois de prontas as dez flores ao total, perceberam que uma pessoa não havia escrito a quantidade de cartinhas que ficou responsável. Sendo assim, às pressas, pois o asilo fecha para pessoas de fora às 18h, as duas escreveram o que faltava e colocaram as vinte e oito dentro de um papel de presente para não amassarem. Rune havia comprado balões para os funcionários do asilo encherem e usarem como quiserem também e, junto com o cartaz, as flores e as cartas, foram ao asilo e entregaram tudo nas mãos de Bruno, que agradeceu novamente, pediu para não perdermos o contato e já deixou um convite para fazermos uma visita quando as quarentena acabar.
Na reunião da semana seguinte, contaram ao clube como foi a execução do projeto e a presidente agradeceu aos envolvidos. Bruno havia mandado foto de uma cuidadora lendo a cartinha para um idoso e de como ficou a decoração e um áudio dizendo que alguns idosos, por terem alguma deficiência, não conseguiram ler por conta própria ou não entenderam muito bem o porquê daquilo. Houve uns que até perguntaram sobre nós, queriam nos conhecer e Bruno explicou que não seria possível no momento por causa do coronavírus, mas logo poderíamos nos ver. Os associados que escreveram as cartinhas disseram terem ficado comovidos com alguns relatos e com vontade de sentar e conversar com o destinatário para saber mais sobre sua história.
Desenvolvimento
No dia dois de setembro, a presidente Letícia Vidal verificou as datas comemorativas do mês de outubro na intenção de levar para o clube a ideia de algum projeto que envolvesse uma delas. Ao observar que logo no dia primeiro seria comemorado o Dia Nacional do Idoso, viu a possibilidade de desenvolvermos um projeto com eles, uma vez que sabia da realidade triste dos asilos da cidade devido ao isolamento social.
No dia dois de agosto, a presidente havia solicitado aos associados que respondessem um formulário informando seus interesses, qualidades e defeitos. A partir das informações coletadas, ela convidou os companheiros Leandro Faria, Rune Katsuura, Elisa Magalhães e Kamylli Dias para comporem uma comissão que ficaria responsável por planejar o projeto, caso acatassem a ideia.
Foi criado um grupo no Whatsapp , a princípio com o nome “Projeto dos idosos”, uma vez que o projeto ainda não tinha um nome escolhido. A presidente explicou sua ideia e pediu para os associados citados anteriormente fazerem um brainstorming. A primeira sugestão de Rune foi fazer uma cestinha com doces e cartinhas e mandar para cada idoso, devidamente higienizadas. Leandro gostou da ideia e propôs ainda que questionassem à administração do asilo sobre a necessidade de algum suprimento e Elisa falou sobre incluir batons para as idosas.
Após esse primeiro momento, Rune ficou encarregada de contatar alguns asilos da cidade para então decidirem com qual instituição trabalharíamos. Por já termos feito uma visita na gestão 2018-19, escolheram o Lar Divina Providência. O psicólogo do asilo, Bruno, foi quem conversou com Rune e falou da necessidade que eles tinham de água sanitária, desinfetante, amaciante, frutas, leite, prestobarbas e cortadores de unha. Ficou decidido, então, que seriam feitas cartas personalizadas e uma doação de alimentos e produtos de limpeza. Ao saber que queríamos escrever para os idosos, Bruno ficou muito empolgado e fez uma planilha falando um pouco sobre cada idoso, com direito a apelidos carinhosos, humores, gostos e personalidades.
Na reunião do dia quinze de setembro, o projeto foi apresentado ao clube pela presidente, pois os companheiros que o estavam organizando não puderam comparecer naquele dia, e teve aprovação de todos. Por não estarmos recolhendo o valor normal das mensalidades e não termos feito algum projeto de finanças ainda, foi sugerido que os associados que quisessem e pudessem doassem quinze reais para ser feita a compra, que ficaria em torno de duzentos reais, pelos nossos cálculos. O restante do dinheiro sairia do caixa.
Ao longo desse tempo, a companheira Elisa saiu do clube e Kamylli informou que não poderia ajudar no planejamento do projeto devido à carga horária de seu atual trabalho, mas escreveria quantas cartinhas fossem necessárias. Para dividir a escrita das cartas, Rune perguntou no grupo do clube quem gostaria de participar do projeto, e onze pessoas se prontificaram, contando com dois interactianos que já estavam na comissão e um convidado, Guilherme Prado. Foi criado outro grupo com essas pessoas e Rune perguntou quem gostaria de escrever e quem queria doar o dinheiro. Como são 28 idosos no asilo, ficaram 6 cartas para Anne Bicalho, 6 para Kamylli Dias, 6 para Rune, 4 para Leandro Faria e 6 para Ricardo Akira, pai da Rune, que quis ajudar no projeto. As pessoas que doaram os quinze reais foram Marina Magalhães, Anne Bicalho, Sofia Sathler, Guilherme Prado, Letícia Vidal, Luiza Freitas e Lorena Silveira.
No início da semana do dia vinte e um, decidimos no grupo do projeto que seria mais em conta comprar os itens no atacado e as frutas seriam banana, laranja e maçã. Definimos também quem iria ao supermercado, as quantidades de cada produto e fizemos uma lista de compras. No final dessa mesma semana, Bruno mandou mensagem para Rune explicando que a moça que anualmente confecciona a decoração para o Dia do Idoso, em decorrência da COVID 19, está afastada por ser grupo de risco. Dado essa situação, ele perguntou se seria pedir demais que fizéssemos, já que devido ao número reduzido de funcionários, ele está mais ocupado que nunca e mesmo assim não queria que o dia passasse em branco. Assim, Rune se dispôs a fazer um cartaz e combinou com Letícia de fazerem flores de papel cartão e seda.
Na terça feira, vinte e nove, Letícia e Rune se encontraram no Mart Minas às quatorze horas e gastaram R$174,00. O filho do rotariano conselheiro Israel Charlys, Victor Brasileiro, as buscou e levou ao centro, onde comprariam as frutas no Bretas e os cortadores de unha na Casa do Cabeleireiro. A maçã que tinha não era a Fuji, então elas compraram dois mamões formoso no lugar. Foram R$32,13 das frutas e R$55,00 dos cortadores. Depois os três levaram as compras ao asilo e conversaram um pouco com o psicólogo, o qual falou da questão do isolamento dos idosos e como está sendo difícil para eles. Letícia disse que no dia seguinte levariam a decoração e Bruno agradeceu imensamente pelo que estavam fazendo.
Na quarta feira, Letícia foi à casa de Rune, onde fizeram primeiro as flores de papel seda que aprenderam no Youtube. Foram feitas cinco e, por acharem pouco, resolveram comprar mais material e fazer dessa vez com papel cartão. Para isso, foram à papelaria que fica perto de onde estavam e escolheram lindas cores que contrastam com as do papel seda. Retornaram para casa e depois de prontas as dez flores ao total, perceberam que uma pessoa não havia escrito a quantidade de cartinhas que ficou responsável. Sendo assim, às pressas, pois o asilo fecha para pessoas de fora às 18h, as duas escreveram o que faltava e colocaram as vinte e oito dentro de um papel de presente para não amassarem. Rune havia comprado balões para os funcionários do asilo encherem e usarem como quiserem também e, junto com o cartaz, as flores e as cartas, foram ao asilo e entregaram tudo nas mãos de Bruno, que agradeceu novamente, pediu para não perdermos o contato e já deixou um convite para fazermos uma visita quando as quarentena acabar.
Na reunião da semana seguinte, contaram ao clube como foi a execução do projeto e a presidente agradeceu aos envolvidos. Bruno havia mandado foto de uma cuidadora lendo a cartinha para um idoso e de como ficou a decoração e um áudio dizendo que alguns idosos, por terem alguma deficiência, não conseguiram ler por conta própria ou não entenderam muito bem o porquê daquilo. Houve uns que até perguntaram sobre nós, queriam nos conhecer e Bruno explicou que não seria possível no momento por causa do coronavírus, mas logo poderíamos nos ver. Os associados que escreveram as cartinhas disseram terem ficado comovidos com alguns relatos e com vontade de sentar e conversar com o destinatário para saber mais sobre sua história.
Metas Alcançadas
- Escrever vinte e oito correspondências;
- Nos informar sobre algumas características de cada idoso;
- Confeccionar flores de papel seda e papel cartão e fazer um cartaz;
- Comprar cinco litros de água sanitária, desinfetante e amaciante; três quilos de banana e laranja; doze litros de leite; vinte e oito prestobarbas e quinze cortadores de unha.
Impactos
Com o nosso projeto, o asilo recebeu produtos de limpeza que até então precisavam mais e os idosos ganharam novos cortadores de unha e itens de higiene pessoal, algo que influencia diretamente na saúde deles e bem estar deles. Se o Dia do Idoso não tivesse sido comemorado como foi, certamente os moradores do asilo ficariam aborrecidos e não teriam “conhecido” pessoas de fora, que no caso somos nós, algo que é muito importante, não só no contexto da pandemia, mas no dia-a-dia em geral dos idosos, uma vez que se sentem sozinhos constantemente.